A internet, como não admira-la?
Quando ela chegou, muitos olharam torto, outros flertaram instantaneamente, e alguns nem a deram atenção, hoje vivemos um contato diário e constante com esta menina que ainda é adolescente.
Dentro desta situação observo a questão da criação publicitária, lembro de alguns anos atrás onde para ver uma campanha premiada em Cannes, por exemplo, ou você assistia uma palestra de alguém que esteve lá, ou tentava ler uma Archive, ou quem sabe achava alguma coisa na própria internet (porém não era fácil), e olha que não sou velho e não falo da década de 90 e sim começo de 2000.
Hoje analisando o contexto de idéia criativa, observo a facilidade que todos tem em julgar peças publicitárias, a grande maioria possui opinião formada em cima do que observam no mundo publicitário (mesmo que este mundo, seja a dita cuja da internet). Criticas destroem concepções, e ao mesmo tempo exaltam debilidades.
Isto me lembra o Futebol Brasileiro, o conceito de craque se nivelou por baixo, existem jogadores que fazem 1 (uma) boa partida e já adquirem o direito de ser chamados com este adjetivo, e a seguir o que acontece? Alguns jornalistas colocam o bom jogador de futebol num pedestal e automaticamente a opinião pública cobra atuações de craques, isto não acontece e qual é o próximo passo? Investigar as atitudes extra-campo que interferiram na carreira impressionante do craque, poucos se dão conta que ao mesmo tempo que ficam esperando as atuações fantásticas o rapaz faz o seu melhor, que seria aceitável se não tivessem o rotulado como craque.
O que este futebol tem haver com as peças criativas e a internet? Alguma coisa. Pois enquanto jovens estudantes observam na rede peças premiadíssimas em Cannes e em outros festivais pelo mundo, tendem a acreditar e aceitar apenas aquilo como o genial, enquanto muito material de ótima qualidade fica divagando pela web, aguardando o momento de ser efetivado como "craque", pois se alguém a promovê-la a este patamar estará sendo admirada e comentada pelos estudantes, e condecorada como uma verdadeira Idéia, enquanto peças que não consigam a "condecoração" são descartáveis e inaceitáveis como forma inteligente e agradável de comunicar.
Enquanto isto as idéias não são criadas através de referências e sim por meio da interferência que a internet cria com a idéia real e simples.
Quero deixar claro que a internet é importantíssima para qualquer área, principalmente para a publicidade mas acredito que para os criativos ela não deve funcionar como uma interferência na concepção de algo, e sim uma referência.
Porque senão? Todos serão craques de uma partida.
Quando ela chegou, muitos olharam torto, outros flertaram instantaneamente, e alguns nem a deram atenção, hoje vivemos um contato diário e constante com esta menina que ainda é adolescente.
Dentro desta situação observo a questão da criação publicitária, lembro de alguns anos atrás onde para ver uma campanha premiada em Cannes, por exemplo, ou você assistia uma palestra de alguém que esteve lá, ou tentava ler uma Archive, ou quem sabe achava alguma coisa na própria internet (porém não era fácil), e olha que não sou velho e não falo da década de 90 e sim começo de 2000.
Hoje analisando o contexto de idéia criativa, observo a facilidade que todos tem em julgar peças publicitárias, a grande maioria possui opinião formada em cima do que observam no mundo publicitário (mesmo que este mundo, seja a dita cuja da internet). Criticas destroem concepções, e ao mesmo tempo exaltam debilidades.
Isto me lembra o Futebol Brasileiro, o conceito de craque se nivelou por baixo, existem jogadores que fazem 1 (uma) boa partida e já adquirem o direito de ser chamados com este adjetivo, e a seguir o que acontece? Alguns jornalistas colocam o bom jogador de futebol num pedestal e automaticamente a opinião pública cobra atuações de craques, isto não acontece e qual é o próximo passo? Investigar as atitudes extra-campo que interferiram na carreira impressionante do craque, poucos se dão conta que ao mesmo tempo que ficam esperando as atuações fantásticas o rapaz faz o seu melhor, que seria aceitável se não tivessem o rotulado como craque.
O que este futebol tem haver com as peças criativas e a internet? Alguma coisa. Pois enquanto jovens estudantes observam na rede peças premiadíssimas em Cannes e em outros festivais pelo mundo, tendem a acreditar e aceitar apenas aquilo como o genial, enquanto muito material de ótima qualidade fica divagando pela web, aguardando o momento de ser efetivado como "craque", pois se alguém a promovê-la a este patamar estará sendo admirada e comentada pelos estudantes, e condecorada como uma verdadeira Idéia, enquanto peças que não consigam a "condecoração" são descartáveis e inaceitáveis como forma inteligente e agradável de comunicar.
Enquanto isto as idéias não são criadas através de referências e sim por meio da interferência que a internet cria com a idéia real e simples.
Quero deixar claro que a internet é importantíssima para qualquer área, principalmente para a publicidade mas acredito que para os criativos ela não deve funcionar como uma interferência na concepção de algo, e sim uma referência.
Porque senão? Todos serão craques de uma partida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário