Ontem, um Domingo logo após o almoço conheci uma daquelas pessoas que devem ser conhecidas em nossa vida.
Minha mãe já havia comentado sobre esta pessoa, porém ontem finalmente o conheci.
Almocei com meus pais e na volta passamos no Cemitério Parque Iguaçu (próximo ao Parque Barigui) onde meu avô paterno esta sepultado desde de 1985, descemos e caminhamos até o local onde seu corpo descansa. O desejo era de encontrar o senhor que mantêm a placa limpa e brilhante.
Avistamos e minha mãe o chamou, quando chegou próximo fui apresentado a ele, que imediatamente começou a falar não entrarei em detalhes do que, nem como falou, porém em incríveis 5 minutos conseguiu a atenção dos três (Pai, Mãe e eu), de forma absurdamente natural.
Comentou sobre a paz que aquele lugar o trás, sobre a essência do que é viver, a forma de encarar a vida e esta passagem para um "outro plano", enfim um típico exemplar daquelas pessoas que se deve conhecer antes de morrer.
O mais interessante de tudo é a história de como ele foi trabalhar no cemitério:
No dia 06 de agosto de 1996 o filho dele faleceu, e atordoado e sem encontrar a paz necessária para seguir sua vida, resolveu trabalhar no local onde o filha havia sido sepultado, e lá esta até hoje, todos os dias chega com antecedência ao local e se dirige ao túmulo do seu filho, após isto cumpre seu horário de trabalho. O velho senhor ainda nos contou que sente medo em casa, no caminho para o trabalho, porém quando passa para dentro do cemitério é agraciado com a paz que sempre sonhou.
Enfim para muitos leitores do meu blog, este texto pode não fazer sentido algum, porém a profundidade da história, me fez acreditar que devia escrevê-la.
Saí de lá com a certeza, que indiferente da situação, sentimento ou vontade que possa estar a vida vale ser vivida.
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