sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Publicidade cresce 16,3%

Publicidade cresce 16,3% no 1.º semestre

A indústria da comunicação esta sentindo o bom momento da economia – no primeiro semestre deste ano, os veículos faturaram R$ 9,57 bilhões, valor 16,3% maior que em igual período do ano passado. Segundo os dados do Projeto Inter-Meios, o crescimento real (descontada a inflação medida pelo IPCA no período) foi 10,6%. O projeto, iniciativa do jornal Meio&Mensagem, mede os investimentos em mídia seguindo os dados fornecidos pelos próprios veículos. Entre janeiro e junho, segundo estimativa do Inter-Meios, o bolo publicitário ficou em R$ 13,126 bilhões. O bom desempenho é atribuído às Olimpíadas de Pequim e também ao aquecimento dos setores varejista, imobiliário e automotivo.

Mídias

Entre as nove mídias analisadas pelo Inter-Meios, a internet foi a que registrou maior crescimento: 45%. A tevê aberta continua sendo a principal mídia nacional, com 58,5% da verba total – o faturamento das emissoras cresceu 14,8% e chegou a R$ 5,6 bilhões no primeiro semestre do ano. O pior resultado foi do segmento Guias e Listas, que registrou queda de 13,6%.

Fonte: www.rpc.com.br

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O Tempo é precioso...

"O homem que ousa desperdiçar uma hora da sua vida, ainda não aprendeu a valorziar sua vida"
Charles Darwin

Esta semana assisti um vídeo que me chamou a atenção e uma das coisas que mais me despertaram o interese foi:

"Um bebê não chora porque esta com fome, e sim porque acha que vai ficar com aquela sensação para sempre, sabe porque? Porque ele não conhe o TEMPO"


Abraço e ótima sexta feira para todos nós!

Tempos de eleição...

É pessoal estamos vivendo tempos de eleição, não no município muito menos nos EUA, e sim no Clube de Criação do Paraná, eu sou associado desde de 2004 e vi várias mudanças no mesmo, apesar de a profissão Publicitário não ter uma regulamentação a instituição CCPR honra e cuida muito bem da memória da propaganda paranaense...

Confira abaixo a entrevista com Renato Cavalher, atual presidente do CCPR que fala um pouco sobre a sucessão e sobre a evolução do clube.


CCPR em fase de sucessão
28/08/2008


Renato Cavalher, presidente da entidade, faz um balanço
das atividades desenvolvidas em seus quatro anos de mandato.

Reconhecido como o Clube de Criação mais atuante do Brasil, o Clube de Criação do Paraná (CCPR) está em fase de sucessão de diretoria. Na presidência da entidade há quase quatro anos, Renato Cavalher, diretor geral de criação da OpusMúltipla Comunicação Integrada, de Curitiba, completa no final de 2008 seu segundo mandato e agora prepara o processo de eleição da nova diretoria, que acontecerá em dezembro.

Nesta entrevista exclusiva ao ClickMarket, Cavalher faz um balanço das atividades realizadas pelo CCPR desde sua posse, em janeiro de 2005, fala dos movimentos conceituais iniciados pelo Clube, que inclusive motivaram outras entidades do setor de comunicação no estado, e conclama os sócios a se organizarem em chapas concorrentes à nova gestão, para que o trabalho tenha continuidade.

Renato Cavalher. "As chapas para a nova gestão estão abertas a todos os sócios, e a maioria tem condições de assumir o Clube. Duas coisas têm que ficar bem claras: a primeira é que não é tanto trabalho. O Clube conta com uma equipe interna muito
dinâmica que toca toda a parte operacional. O futuro presidente terá apenas que tomar as decisões estratégicas. A segunda coisa é que o trabalho compensa. Claro que existem críticas também, mas isso é normal. A maioria reconhece o trabalho que foi feito e isso é gratificante."


ClickMarket – Como estava o Clube de Criação do Paraná quando você assumiu?

Renato Cavalher – Já estava estruturado. Tinha sede, o primeiro estatuto, mais de sessenta sócios e já tinha também uma predisposição do mercado para que o trabalho continuasse. A pedreira mesmo eu não peguei. O Alexandre Silveira e a primeira diretoria é que colocaram o Clube de pé. O grande desafio foi o deles, que foi começar o Clube do nada. O trabalho estava bem facilitado e eu peguei a partir daí. Como parte da diretoria permaneceu, no início foi uma continuação. Com o tempo é que fui mexendo, dentro de um plano de melhoria.

ClickMarket – Inclusive essa era a plataforma da sua primeira gestão?

Cavalher – Sim. Nossa proposta sempre foi "Sempre dá para melhorar!". O Clube de Criação tem três grandes objetivos. O primeiro é cuidar da memória da comunicação, o segundo é valorizar o profissional de criação e o terceiro é ajudar a formar uma nova geração de criativos. Se você fizer só o anuário já estará cumprindo esses três objetivos, tanto é que praticamente o que todo clube de criação do mundo faz. Editam o anuário, fazem mais alguma coisa e com isso conseguem cumprir todos os objetivos. Mas eu acabei me empolgando, alguns diretores também. O pessoal foi entrando cheio de idéias e a gente começou a fazer muitas coisas. Perguntávamos: "Dá para melhorar, dá para fazer mais com isso? Dá!" Então fomos fazendo. O resultado é que somos reconhecidos nacionalmente como Clube de Criação mais atuante do Brasil. Ninguém fez ou faz tanto quanto a gente tem feito.

ClickMarket – Como foi possível fazer tanta coisa. Qual é a estrutura da diretoria, hoje?

Cavalher – Quando eu assumi o Clube, em janeiro de 2005, pelo estatuto tinha seis diretores. Em 2006 convoquei uma assembléia geral, mudei alguns pontos do estatuto e criei mais três cargos de diretoria. O Clube não tinha um diretor de divulgação, por exemplo. Não tinha um diretor de eventos, e como nós começamos a fazer vários eventos, se tornou uma necessidade. Não tinha um diretor comercial para captar recursos que a gente ia precisar para realizar os projetos. Hoje tem sete diretorias, além do presidente e vice-presidente.

ClickMarket – E essa diretoria é ativa?

Cavalher – É ativa sim. Mas são todos voluntários, todos têm agências e clientes para dar prioridade, então às vezes as coisas não andam, e eu mesmo não consigo atender as demandas. Mas tudo acaba sendo feito e o pessoal contribui bastante. Podemos dizer que fizemos um belo trabalho. No começo o Clube era bem administrado, mas de uma maneira mais informal. O Clube saiu, tinha sede, tinha tudo, mas quando eu assumi, a parte administrativa estava meio bagunçada. Tivemos que contratar uma consultoria externa, que apontou uma série de problemas administrativos, inclusive a contabilidade do primeiro ano teve que ser desconsiderada porque as contas não fechavam. A partir do segundo ano é que arrumamos a casa e hoje é um Clube super bem administrado. Conseguimos, com os recursos, fazer tudo o que precisa. Não gera lucro, e nem nunca vai gerar porque não é esse o objetivo. Mas a gente consegue, com a captação, se manter e até investir em alguns pontos importantes. Agora mesmo estamos investindo em um sistema, o mesmo que o Clube de Criação de São Paulo usa. É um investimento alto para nós, mas necessário. No ano passado investimos na sede e no mobiliário. Hoje, o Clube de Criação do Paraná está com sua estrutura física completa, com mais de seiscentos sócios.

ClickMarket – O primeiro ano foi o de organização, e os outros?

Cavalher – No primeiro arrumamos a casa, em 2006 implantamos o calendário e fizemos a assembléia, mudamos o estatuto, preparando para uma nova arrancada. No terceiro formalizamos a parceria com a Fundação Cultural de Curitiba e conseguimos a sede, no Centro de Criatividade, e esse quarto é para preparar a continuidade para a nova diretoria.

ClickMarket – Vocês começaram a desenvolver o calendário desde o início da primeira gestão?

Cavalher – Começamos ainda no primeiro ano. Sentimos que reunir os sócios só uma vez por ano, para entregar o anuário, era pouco e que precisávamos criar mais pontos de convergência. Pensamos, então, em um evento que pudesse ser semanal, que é o Workchopp. Nos dois primeiros anos foi semanal, toda quinta-feira, na Zoe e depois no John Bull. No ano passado passou a ser quinzenal, no Era Só O Que Faltava, porque já tínhamos outros eventos. E neste ano foi para o Jokers e passou a ser mensal, mas com um palestrante mais qualificado. O Workchopp é uma formulazinha de sucesso. No início eu abusava dos amigos. Ligava para São Paulo sempre trazia um amigo para fazer uma palestra. Hoje escolhemos quem pode fazer determinada palestra sobre determinado assunto. Quando ligamos, a pessoa já sabe que é o Workchopp, já está a fim de vir, já sabe da repercussão. Tem gente, inclusive, que se oferece. Temos que filtrar.

ClickMarket – O que o CCPR tem trazido para o Workchopp?

Cavalher – Esse foi um evento que a gente criou e que se consolidou. Já fizemos mais de setenta Workchopp nos quatro anos, sempre trazendo gente de peso para cá. Procuramos dar uma varrida nos temas de comunicação, buscando valorizar as pratas da casa. Todos os que começaram a carreira aqui e fizeram sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro, Nova York etc., já vieram. É o caso do Gustavo Leme, Dulcídio Caldeira, os gêmeos (Roberto e Renato Fernandez). Isso é importante, até para mostrar para a moçadinha que a coisa pode acontecer. Fora isso, damos uma pincelada em todas as disciplinas de comunicação. Às vezes trazemos diretores de criação de São Paulo para falar de propaganda, mas trazemos também pessoas para falar de novas mídias, de marketing direto, promoção, Internet. Esse é a grande diferença do Clube. Era minha plataforma de gestão, que no início encontrou bastante resistência. Muitos diretores saíram por causa disso. Inclusive disseram que eu estava acabando com o Clube, que ia abrir para below the line. O Clube só fazia a área de propaganda e quando eu assumi, ele realmente se transformou em clube de criação de comunicação. Eu abri e, inclusive, coloquei na diretoria pessoas de outras áreas, de marketing direto, de promoção de Internet, de design, e é assim até hoje. Essa área é fortíssima no Paraná e compete de igual para igual com vários mercados e, em alguns casos, até com São Paulo. Se a gente é bom nisso, por que não mostrar? Esse foi o primeiro grande movimento conceitual do Clube que teve bastante resistência no começo, mas hoje está consolidado. O próprio Clube de Criação de São Paulo já fez esse movimento também, já tem jurado especifico para cada disciplina, e isso foi uma coisa que começamos aqui.

ClickMarket – Qual é o público do Workchopp?

Cavalher – Varia muito depende do palestrante. Tem a moçadinha que gosta de ir para se reunir com os amigos e tomar chopp. Esses a gente conhece, porque são da área de propaganda. Mas dependendo do tema, o público muda completamente. Quando é um evento de Internet, por exemplo, vai um pessoal que a gente não conhece, são pessoas ligadas no assunto. Então, com essa diversidade, estamos conseguindo trazer pessoas que vêm para eventos específicos e já ficam no Clube. Estamos conseguindo contemplar todas as áreas de comunicação e fazer um espaço bem democrático.

ClickMarket – Esse evento já foi estendido para o interior do Estado?

Cavalher – Sim, já acontece em Maringá há dois anos, e agora vai começar em Londrina, Cascavel e Foz do Iguaçu. Na semana passada nomeamos um representante para Cascavel e Foz do Iguaçu, o Luiz Demari, diretor da Rad's Eventos e Comunicação, e em breve o Clube começará as atividades lá, também. Já era uma proposta de interiorização desde o começo, mas só estou conseguindo fazer agora no finalzinho da gestão. Vou entregar o Clube com representante em Maringá, Londrina, Cascavel, Foz do Iguaçu e Guarapuava, que nem estava nos nossos planos, mas é iniciativa dos alunos da faculdade.

ClickMarket – É verdade que o próprio Workchopp gerou um outro evento?

Cavalher – Sim. Em um dos Workchopp trouxemos o Jáder Rossetto, que tinha acabado de ser jurado de filme em Cannes 2006, quando o Brasil teve um péssimo resultado. Aí ele chegou aqui falando que a propaganda no Brasil tinha acabado, que os argentinos tinham nos desbancado, que agora nós éramos todos bunda-moles. Aquilo gerou tanta polêmica, que desse Workchopp nasceu outro evento que fizemos em 2006 e 2007 na Fnac do ParkShopping Barigü. O Debate&Rebate, que criamos com o propósito de discutir a crise da criatividade. Fizemos doze edições, começando com diretores de criação, que colocaram a culpa toda nos clientes. Aí eu convidei anunciantes para o terceiro debate. Estavam lá O Boticário, HSBC, Nutrimental, Grupo Barigüi e Prefeitura de Curitiba. Eu mandava o debate em DVD para o pessoal que ia debater na próxima edição. Esse terceiro foi a minha maior decepção, porque os anunciantes foram, criticaram os criativos e os criativos não foram, se acovardaram. Mas debatemos o tema da crise da criatividade sob o ponto de vista dos anunciantes, dos criativos de criação, dos designers, dos profissionais de web, dos profissionais de marketing direto, promoção etc. Enfim, em doze debates, discutimos criação em todas as disciplinas e vertentes para avaliarmos se estávamos ou não em crise. Não teve consenso, mas a discussão foi rica. Todo esse material está gravado em DVDs e é um conteúdo interessante que um dia pode ser resgatado para ser avaliado com mais calma.

ClickMarket – Mas vocês continuaram a parceria com a Fnac?

Cavalher – Quando fechamos o ciclo desses debates, para ocupar o espaço criamos o Botando Banca. É um espaço que estamos abrindo para as agências experimentais das faculdades. Chamamos todos os coordenadores de curso de comunicação das faculdades e eles gostaram muito. É um evento mensal que traz um curso a cada vez. O coordenador apresenta a estrutura da faculdade e os alunos apresentam os trabalhos realizados na agência experimental. Nós colocamos uma banca com cinco ou seis diretores de criação para dar sugestão e conselhos. É uma maneira de os estudantes terem contato direto com profissionais de criação, uma oportunidade para interagir mais.

ClickMarket – E aparecem coisas boas?

Cavalher – Muito boas. Teve faculdades com trabalhos impecáveis, tanto que os alunos estão todos colocados. Eu mesmo já contratei dois, a partir das apresentações. É uma maneira das agências pegarem quem está se destacando. Estou super otimista com essa nova geração. Está vindo aí uma moçadinha fera.

ClickMarket – Quais os outros projetos voltados aos novos talentos?

Cavalher – Temos a Oficina 4x4, outro formato campeão que também tem como foco a nova geração. O Paraná é um mercado exportador de talento e se a gente não renovar, vamos ficar na mão, e o mercado acaba. Por isso, estamos muito voltados para a formação e a capacitação dessa nova geração, oferecendo muitos recursos para ela. Pensamos, então, nessas Oficinas 4x4, ministradas por quatro profissionais do mercado desenvolvendo quatro temas complementares em dezesseis horas de aulas, aos sábado. Apesar de a nossa sede estar estruturada, não temos condições de equipar uma sala com trinta computadores para um curso mais aprofundado. Mesmo porque temos em Curitiba a Lemon School que já está fazendo isso, e muito bem feito. Assim, para não conflitar com a Lemon, que é uma iniciativa muito boa e o Clube apóia, pensamos em preparar o pessoal para a Lemon. Se a pessoa tem algum interesse em direção se arte, por exemplo, mas está começando e quer saber mais, faz uma 4x4, que é uma boa base para se aprofundar. A proposta não é formar, mas esclarecer. Pegamos os melhores profissionais do Estado e no primeiro sábado cada um faz um "palestrão" de duas horas, passando o maior conteúdo possível. No final, eles passam uma proposta conjunta para os alunos que eles vão desenvolver durante a semana, no seu computador, em casa. No sábado seguinte eles trazem os materiais, e a segunda aula é uma discussão mais prática, para tirar dúvidas, esclarecer. Isso é um embasamento muito forte para o pessoal se aprofundar depois. Já foram feitos de imagem, de texto, de design, de produção, de web, e agora vamos fazer uma de marketing. Neste mês vamos fechar uma parceria com o SESC, para a realização desse evento. Daí sim poderemos aprofundar um pouco mais. Provavelmente vamos fazer junto com o SESC a Oficina 4x40, com quarenta horas aulas, equipamentos e professores. Aí a coisa vai funcionar melhor.

ClickMarket – Vocês incluíram os novos talentos também no Anuário?

Cavalher – Os novos talentos já estão no Anuário desde a primeira edição, através do concurso "Mostre a Cara", voltado só para estudantes. A premiação acontece junto com o Festival e é concedida às duplas que criarem as melhores campanhas dentro de um tema proposto pelo CCPR.

ClickMarket – Os jovens também contam com eventos na própria sede do Clube?

Cavalher – Sempre que possível. Temos apenas um regular. Quando a gente fazia o Workchopp semanalmente, às vezes passávamos vídeo e outras trazíamos palestrante. Percebemos que quando vinha um palestrante lotava, e quando era vídeo, vinham poucas pessoas. Então separamos. Hoje o Workchopp é mensal e só com palestrante e esse espaço de vídeo passou para outro evento que criamos, a Sessão Piruá, que acontece na sede do Clube. Nele, temos uma produtora que é a madrinha do mês, servimos refrigerante e pipoca para o público, que fica assistindo no telão sempre alguma coisa interessante. É bem informal. O pessoal vai lá, bate um papo com os profissionais de produção, troca idéias, conhece técnicas novas. É Sessão Piruá porque começa às sete da noite e vai até a acabar a pipoca. Para quem não sabe, piruá é aquele milho que não estourou e fica no fundo do pacote de pipocas.

ClickMarket – A mudança de sede foi fundamental para a realização de todo esse trabalho?

Cavalher – Sem dúvida. Não teríamos feito tudo isso se não contássemos com esse espaço. A mudança foi em junho do ano passado mediante um acordo, uma troca de interesses. A Prefeitura, através da Fundação Cultural, queria revitalizar o Centro de Criatividade e esse espaço que ocupamos atualmente. Isso implicava não só em reformar o prédio, mas também gerar fluxo, colocar gente, profissionais, intelectuais. Então, a nossa contrapartida foi reformar e manter o prédio sempre em perfeitas condições. Investimos bastante nisso, mas valeu a pena porque a sede está muito bonita e funcional. A segunda contrapartida foi gerar fluxo de pessoas mais qualificados, estudantes e profissionais do mercado de comunicação, que, com certeza estão valorizando muito o espaço.

ClickMarket – Quais as outras atividades realizadas na sede do Clube?

Cavalher – Temos a biblioteca de comunicação, que montamos na sede e é aberta para os sócios e a comunidade. O sócio pode pegar livros emprestados, e a comunidade pode fazer consultas ali. Graças a doações e aquisições, já contamos com um acervo bem importante. É mais um serviço que o Clube coloca a disposição na sede. Há também a exposição do Anuário que o Clube faz todo ano, antes de editar o livro. A primeira exposição foi no Moinho Rebouças, a segunda foi no Shopping Estação, a terceira, no Museu Oscar Niemeyer e a partir da quarta já foi na sede do Clube. Neste ano, vamos fazer a exposição na Universidade Positivo, no Shopping Estação e depois na sede.

ClickMarket – Além dos eventos e o Anuário, quais outros benefícios que o CCPR oferece?

Cavalher – Temos o Clube do Clube, que possibilita aos sócios uma série de vantagens às quais ele tem acesso apenas com a carteirinha de sócio. Formalizamos parceria com vários estabelecimentos. Temos parceria com a Pizzaria Baggio, com a própria Fnac, com livrarias, com papelarias, com serviços gráficos e muitos outros. Esses parceiros dão descontos ou benefícios para os sócios. É um Clube de benefícios que também promove ações. Hoje, o sócio do Clube vai ao Beto Batata e ganha 50 por cento de desconto se pedir uma Batata da Criação. São pratos que surgiram a partir de um concurso gastronômico em que sócios mandaram receitas de batata que foram avaliadas por um júri. As cinco melhores batatas da criação foram colocadas no cardápio da casa.

ClickMarket – E quanto à informação, o que o Clube está produzindo?

Cavalher – Temos o site (www.ccpr.org.br). que já no primeiro ano transformamos em um portal, e hoje ele tem debate, textos, notícias, informações, vitrine, loja virtual, entre outras coisas. Estamos inclusive refazendo o portal que será mais interativo, com coisas como a Intervista, uma entrevista pela Internet. Está no meu programa lançar, ainda neste ano, dois livros com os debates e os artigos publicados nas seções Debates e Ponto&Vírgula. É uma forma de materializar e registrar tudo isso. Estamos também com dois programetes de rádio, na 91 Rock e na CBN, que trazem sempre temas interessante do que está acontecendo no mundo da comunicação. O da CBN fazemos em parceria com a PUCPR, que produz o conteúdo, e o da 91 Rock, que se chama "91 Segundos", as pautas e matérias são desenvolvidas pela Pulp Idéias e Conteúdo, com produção do Luizão Trevisani, da Twist & Shout. Na próxima semana estaremos estreando um novo programa na 91 Rock, que é o "Debate&Rebate" no rádio, toda segunda-feira, às 21 horas. Tendo como mediadora a Rafinha Malucelli, o programa será transmitido direto do Shopping Estação e contará sempre com dois convidados, para debater assuntos polêmicos da comunicação, e a participação de uma faculdade. Terá um tom bem irreverente, e será também musical, com o pessoal escolhendo a música que vai encerrar o bloco. Além dos programas de rádio temos também o Blog da Criação, publicado no portal da RPC, cujo conteúdo também é produzido pela Pulp e sempre traz novidades para o pessoal da área. Do ponto de vista da divulgação institucional do próprio Clube, veiculamos campanhas publicitárias e fazemos muitas palestras. Nós nos colocamos à disposição das universidades de todo o estado e sempre estamos fazendo palestras, principalmente no interior. Já fizemos mais de cinqüenta nesses quatro anos, sempre com a presença de um diretor ou sócio do Clube.

ClickMarket – Quais os projetos em andamento?

Cavalher – Vamos realizar agora a II Copa CCPR de Futebol, um evento que foi um sucesso no ano passado, e o Festival de Bandas Universitárias, junto com o Era Só o Que Faltava, que vai começar também neste mês. Estamos preparando para entregar, ainda neste ano, um DVD, que eu vou chamar de Pré-CCPR, com os clássicos da propaganda antes de 2002. Porque de 2002 para frente, teoricamente, o melhor já está nos anuários. Para isso, estamos contando com a colaboração dos sócios, das produtoras e das pessoas que estão há mais tempo no mercado. Com isso, entrego o Clube para a nova diretoria.

ClickMarket – Como foram esses quatro anos para você?

Cavalher – Para mim foi um grande laboratório e descobri habilidade que eu mesmo achava que não tinha. Isso também é muito gratificante. É uma experiência que vai ficar para sempre. Com certeza é um cargo altruísta, porque você trabalha de graça. Mas é recompensador quando você vê que o mercado está respondendo, vê a história do Clube registrada. E não é um trabalho solo. Você tem parcerias. Hoje não tenho mais medo de trabalhar com eventos e de colocar em prática essas ações agregadoras. Descobri que para mim é fácil isso, é um talento nato. É importante também desmistificar que não dá tanto trabalho assim. Se eu gastar uma hora por dia com o Clube, é muito. Mas tem que trabalhar sim. Tem que estar à frente, responder os E-mails. Tem que trabalhar bem e tem que ter o apoio da gerência. Antes de eu assumir, sentei com os diretores e disse iria pegar um abacaxi e tinha que ter o apoio e compreensão da diretoria, e eles prometeram apoio total. E assim tem sido.

ClickMarket – Você está preparando algum sucessor?

Cavalher – Gostaria muito, inclusive já sondei muita gente, mas ainda não surgiu ninguém. Isso é uma coisa que tem que vir da própria pessoa. Posso motivar, preparar, passar todas as dicas, mas não posso criar essa predisposição na pessoa, porque isso tem que partir dela mesma. As chapas para a nova gestão estão abertas a todos os sócios, e a maioria tem condições de assumir o Clube. Duas coisas têm que ficar bem claras: a primeira é que não é tanto trabalho. O Clube conta com uma equipe interna muito dinâmica que toca toda a parte operacional. Temos a Celinha Camargos, que faz o Clube funcionar sozinho. Gastamos algum tempo por dia para resolver assuntos, e ela toca tudo com a equipe que montamos lá. Além dela, temos uma assistente administrativa, dois estagiários fixos e estagiários voluntários que contratamos para os eventos. A equipe interna toca tudo, sem problema e o futuro presidente terá apenas que tomar as decisões estratégicas. A segunda coisa é que o trabalho compensa. De alguma maneira o mercado reconheceu o trabalho que eu fiz no Clube. Claro que existem críticas também, mas isso é normal. A maioria reconhece o trabalho que foi feito e isso é gratificante. O próprio mercado nacional reconhece isso também. Então, fica o recado para a moçada se mexer e constituir uma chapa. Tem o reconhecimento, as críticas, e não tem tanto trabalho, e dá para tocar. Eu não fui displicente com os clientes da OpusMúltipla, muito pelo contrário, foi sempre a minha prioridade. Tenho tempo para a família e continua sobrando tempo para o trabalho voluntário uma vez por semana. Portando, dá para tocar, se organizando.

ClickMarket – Não existe a possibilidade de você se manter no cargo por mais uma gestão?

Cavalher – Para mim teriam sido só dois anos, mas aconteceu a mesma coisa, ninguém se mexia. Não teve chapa concorrente e eu tive que continuar. Tudo bem, até porque dois anos era pouco para desenvolver tudo o que a gente queria fazer, e muita coisa se consolidou a partir do terceiro ano. Mas quando percebi isso, convoquei uma assembléia para mexer em uma série de coisas no estatuto e uma delas foi exatamente isso: o Presidente e o vice-presidente não podem se reeleger pela segunda vez. Ali eu garanti que, se não tiver chapa concorrente, fecha o Clube porque eu vou ter que sair e vou embora. Estou impedido pelo estatuto de continuar. Minha cota de sacrifício eu já dei e agora quero descansar, fazer outras coisas.

ClickMarket – O sucesso dessa gestão e o ótimo desempenho do Clube não seriam inibidores para os eventuais sucessores?

Cavalher – Eu acho que deviam ser motivadores. O manual está pronto. Se alguém quiser seguir e continuar a equipe, via Celinha, vai funcionar. Se alguém quiser entrar lá e mudar tudo, ótimo. Acho que não tem um único meio de tocar o Clube. Até gostaria que aparecessem duas chapas disputando, com propostas diferentes, uma de continuidade e outra de ruptura, com coisas novas. Não está difícil de ter uma chapa de continuidade que continue trabalhando do jeito que está. O problema é que ninguém se apresentou ainda para encabeçar isso. Tirando esse meu lado empolgado, eu não conseguiria fazer tudo isso se não tivesse apoio da Celinha e do pessoal lá dentro. Mas se parar e continuar fazendo o que se está fazendo hoje, ou até se diminuir algumas coisas, continua muito bem.

ClickMarket – O que não impede que você apóie...

Cavalher – Como sócio, é claro. Vou usar o poder de sócio porque não quero fazer parte da diretoria. Eu vou para fora. Se precisar, ajudo no que eu puder, mas como sócio, sem compromisso. Saio com a consciência tranqüila. Dia 4 de dezembro entrego o quinto Anuário coloco a chave no chão e vou embora. Se o Clube fechar e ninguém quiser dar continuidade, não vou nem me sentir culpado, porque a minha parte eu fiz. Está tudo no manual. Se quiserem seguir como está não terão trabalho. Agora, se não quiserem, é porque o mercado não merece ter um Clube de Criação, então tem que fechar mesmo.

Fonte: www.clickmarket.com.br

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Para qualquer dor...

Espero que todos estejam muito bem...

Uma pessoa com meu perfil que gosta de escrever tem que achar uma forma de mostrar isto para os outros, apenas em formato de poesia (apesar de gostar muito) não foi a melhor forma que encontrei de me expressar.

Por isso em 2000 achei mais 2 amigos que tinham as mesmas idéias e alguns mesmo gostos, e criamos um grupo de Rap por hobby, o nome depois de muito discussão foi escolhido e era C.T.BA. que logicamente era uma alusão a cidade cinzenta de Curitiba e a sigla de Consciência,Trabalho e Boas Atitudes.

Começamos a levar este hobby tão a sério que em 2003, resultado de um hobby feito com muita seriedade, tivemos a oportunidade de apresentar nossa expressão de palavras em Porto Alegre (trocando idéia - maior fórum de Hip Hop da América do Sul), Agosto Negro em São Paulo (fomos o primeiro grupo de rap fora do eixo a se apresentar no evento para mais de 25 mil pessoas no vale do Anhagabaú) e finalmente em novembro daquele ano fomos indicados como revelação nacional no Prêmio Hutuz que
acontece no Rio de Janeiro é uma espécie de grammy do HIP HOP e considerado o maior prêmio da cultura da América Latina. Neste último tive a oportunidade de conhecer pessoas que pareciam distantes da minha realidade, além das personalidades do meio que acabaram virando amigos ainda pessoas como Camila Pitanga, Dudu Nobre, Flavor-F(Public Enemy), Luis Melodia entre outros, porém o que guardo na memória e numa foto sem duvida nenhuma foi Bezerra da Silva.

Nestes quase 10 anos lançamos dois cds independentes sendo que o primeiro vendeu 3 mil cópias da forma que qualquer marketeiro perderia o sono (de mão em mão, boca a boca) isto é sem nenhuma tática mercadológica, e o segundo foi o primeiro cd de rap gravado ao vivo no estado.

Hoje por motivos obvios nossos encontros e apresentações diminuiram muito, mas eu tenho certeza que este será um hobby para sempre e minha pretensão vê no futuro os 3 (que depois viraram) 4 amigos, num domingo a tarde numa sala com cerveja e petiscos apenas escrevendo com a caneta na mão e "fazendo um som".

Obs: Apesar do preconceito que o rap tem para quem não o conhece, nos dois cd's não acontece nenhum barulho de tiro, muito menos morte e tristeza. Nosso objetivo nunca foi trabalhar isto através da música, ou corresponder a esteriótipos.

Eu sei que este hobby até hoje serve como uma incrível e admirável válvula de escape onde escrevo todos os sentimentos e depois musicados e adaptados viram boas canções.

Deixo claro que sempre foi e sempre será um hobby nunca tive pretensão de ganhar dinheiro ou que fosse minha profissão, porém mesmo sendo hobby a partir do momento que nos dispomos a subir num palco e apresentar este "hobby" para o público ainda sendo um prazer deve ser feito com qualidade e seriedade.

Agora para conhecerem um pouco do teor das canções segue abaixo a letra de uma das preferidas, que é "Para todas as dores", esta canção é trilha sonora do principal dvd sobre skate produzido nos EUA, o VM411, e também uma das preferidas do Junior,
foi composta em parceria com meu grande irmão Amil.


Música: Para Todas as Dores
Letra: Júnior e Amil.
Produção: Marcelo K-nab

Refrão:
No ambiente virtual
Ou na forma real
Num circo de palhaços ou no teatro de horrores
C.T.B.A te dá o alivio pra todas as dores

Pra todas as dores o meu som se prolifera
O alívio sonoro o sossego a quem espera
Não sou eu___ e a realidade
E não me escondo por trás da tal humildade
Sempre sou real
Mas às vezes virtual
Nem tudo que se vê
Você deve saber
O erro fortalece a vontade de aprender
A decorrência de um fato
Nem sempre esta errado
Se você não acredita é só olhar pro lado
Sempre tem alguém sendo apunhalado
Palavras ou gestos matam mais que epidemia
Corroem e deixam marcas no nosso dia a dia
Mas se pode evitar com a simples vacina
Eu me defendo com a força solta em minha rima
Que fecha o meu corpo e mantem sempre ativo
Faço o meu som pra quem no momento esta vivo
Sem exaltar a morte ou ter orgulho dela
O negativo mando longe com um chute de trivela
E sempre faço o gol
Num estúdio ou no show
Não o uso o microfone pra ensinar moral
Nunca estive acima do bem e do mal
Em meio ao que vivi hoje me orgulho
As coisas certas e erradas beleza e entulho
E entendo o que passou ao caminhar dos tempos
Angustia e alegria dividiram os momentos
O que eu já fiz e o que ainda vou fazer
Aconteceu e já era não vou me arrepender
Maneiras diferentes de falar no mesmo assunto
As peças se desmontam mas formam o conjunto
O legado em minha vida desta forma abstrata
Eu olho no espelho e a face não retrata

Pra Todas as Dores eu faço homeopatia
Manipulo as palavras transformando em utopia
Esquecendo os problemas ou passando eles pra frente
Na segunda eu resolvo nem se ligue nem esquente
Pois problema até parece como verbo conjugado
Eu Tu ele Nos vos eles todos temos meu chegado
Então deixe de lado se ligue na batida
No Dj fazendo scrachs e nos mandando nossa rima
Se gostou quer uma igual pegue a caneta e tente
Não é gangsta nem melódico e apenas diferente
Como ácido acetil aliviando suas dores
Como mais uma opção em minha paleta de cores
E vivendo bem de boa vou seguindo o meu caminho
Não preciso olhar pro lado pois eu sei não estou sozinho
Nessa vida de passagem só não vive quem esta morto
Para todas as dores C.T.BA. e o conforto

Refrão:
Num ambiente virtual
Ou na forma real
Num circo de palhaços ou no teatro de horrores
C.T.B.A te dá o alivio pra todas as dores


Pra todas as dores eu faço a reação
Pelo que eu canto suprindo a aversão
E observo tudo aquilo que conquistei na vida
Nada com certeza foi de forma gratuita
Derrepente tenho mais do que eu mereço
E concluo que por tudo paguei um alto preço
E desta forma incoerente você alcança o inatingível
Tudo dura o tempo pra se tornar inesquecível
E sempre vou pensar naquilo que acredito
Defendendo a idéia e o meu objetivo
Se conselho fosse bom não se dava se vendia
Mas não espere o tombo, pra ver que poderia
Lutar até o fim, batalhar e até vencer
Falar é bem mais fácil que agir e que fazer
Na vida tira onde, curto muito e levo a sério
Tudo que almejo vou atrás e também quero
Para qualquer dor sempre existe uma cura
Eu não tenho todas, mas to firme na procura...

Para todas as dores
Determino o RH e demais fatores
Atropelando o sistema como 100 tratores
Pois minha rima tem potência de 1000 motores
Na linha da estratégia da nação tenho certeza
Que o corpo é o castelo mais a alma é a fortaleza
Meu exercito e forte e ao seu lado sempre estarei
Segui, Vivi, Lutei
Avisa o Rei
Que eu voltei
E como Lancelot dou o bote e rouba a dama
Se o rei esta em cheque é sem fundo não se engana
A torre já caiu de chamava babel
O Cavalo fugiu e o Bispo não foi pro céu
E eu viro o tabuleiro tipo à baiana
Firmo o ponto saravá salve sua banda
Pois a cura esta na reza forte
E se a vida é brava vou na fé e não na sorte
É zona Norte
Eliminando a toxina
Contra o stress urbano C.T.BA. é a vacina


E depois de conhecer a letra, se quiser escutá-la, segue o link.
http://br.youtube.com/watch?v=kitegX3wVCk

Espero que todos estejam muito bem...

Empregos

Para quem procura um emprego na área de publicidade segue ai alguns:

Vagas no Grupo G/Pac

A G/Pac está contratando diretor de arte com experiência. A agência oferece salário + benefícios e assistência médica. Os interessados devem encaminhar currículo com portfólio para rh@gpac.com.br.

Já a empresa de promoções e eventos Genéricka, do mesmo grupo, está procurando produtor(a) de eventos pleno. É necessário habilidade no atendimento a clientes e promotores de eventos, experiência em coordenação de ações, produção de eventos e ações promocionais e facilidade para negociar. A empresa oferece salário, benefícios e assistência médica. Os interessados devem encaminhar currículo com pretensão salarial para rh@gpac.com.br.


Oportunidade para Web designer

A Light Direct está procurando Web designer com pelos menos dois anos de experiência. Os interessados devem enviar e-mail para financeiro@lightdirect.com.br, com currículo e link para portfólio.

Bom portfólio e boa sorte!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

"Nada é permanente. A não ser a mudança." Heráclito

Seguindo a área pessoal de devaneios, segue mais um...

Problemas que se tornam temas
Enfrento a rotina de dilemas
Diariamente se prolifera
A alegria ou tristeza à quem espera

A delícia da rotina modificada
A ordem das premissas alterada
Dividindo o exato momento
A revolta e o consentimento

Ir para a direita ou seguir em frente
Então enfrente
A dúvida por si só
Em busca do melhor

A vida apresenta sua direção
E o destino apresenta a conclusão
Você pode saber o trajeto a caminhar
Mas eu viajo sempre sabendo onde quero chegar

JR.P

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Este é o futebol

O Futebol, ta aí um assunto que como dizem não se discute. Mas poxa é uma questão de lógica, e não existe forma eficaz de fazer um brasileiro não comentar nada sobre futebol, como posso deixar de falar sobre algo que permeia minha realidade cultural, desde pequeno sou acostumado a assistir futebol, torcer por um time (ainda bem) entre outras atribuições vindas deste fantástico esporte.

Várias foram as fases na vida que tentei não demonstrar o amor incondicional que tinha por um clube em certos ambientes como escola nova e depois em ambientes de trabalho, com a intenção de evitar aqueles famosos aborrecimentos que só quem torce de verdade para um clube e não perde um jogo entende, para quem não tem este perfil exemplificarei:

Quer situação pior que seu time perder para o adversário, e aquele cara chato que trabalha com você torce justamente para este adversário, porém nunca tocou no assunto não tem o mínimo interesse por futebol torce apenas por indução paterna, e não sabe citar nem o principal jogador da sua equipe, e neste dia resolve fazer piadinhas sobre a vitória do time dele o dia todo? Realmente você fica no mínimo irritado e sente que
ele não tem direito a falar sobre este assunto. Não com você que esta em todos os jogos do seu clube, que sabe a escalação de todos os anos do seu time, que acompanhou muitos jogos em outros estados, que todo ano em amigos secretos e natais recebe presentes do seu clube pois todos sabem que qualquer coisa com aquele símbolo e aquelas cores lhe conquistarão!

Porém todas estas tentativas que tiveram de não demonstrar a preferência clubística foram por água abaixo, nunca consegui segurar esta situação por mais de 2 meses, nunca deixei interferir em questões profissionais ou educacionais, porém em momentos de descontração sempre o assunto aparecia até porque ele permeia 80% das conversas descontraídas dos brasileiros.

Hoje com 26 anos agradeço pelas situações desde que nasci, agradeço constantemente meu pai por ter fornecido a herança que é ter um clube para Amar e seguir, meus momentos de folga e lazeres possuem uma grande parcela destinada ao meu time como também a decoração de meu quarto é baseada nas suas cores.

Olho para trás e vejo que muito do acervo cultural e sentimental foi apresentado para este ser através do futebol e todo este mundo que o rodeia, inclusive muitas amizades foram criadas através deste assunto, até mesmo com estes "seres" chatos que torciam pelo outro time, pois estas brincadeiras acabavam aproximando as pessoas.

Hoje sou sócio do meu time e não vejo nada na vida particular que não seja de alguma forma próxima a ele, pretendo que minha companheira e meus futuros filhos reconheçam neste time uma forma de expressar os sentimentos mais profundos, e de fortalecer laços familiares e de amizades, como fizemos em casa com minha mãe, que era indiferente ao futebol, porém em 2005 com toda a casa (Pai, eu, Irmã) mobilizada em busca de um título, ela não teve como não se motivar e enxergar o verdadeiro amor que um clube de futebol pode proporcionar a uma pessoa.

Este é um pequeno artigo sobre uma grande paixão nacional que é o futebol e seus clubes, acredito que você leitor mesmo não torcendo pelo mesmo time que o meu, identificou sentimentos parecidos, porém focados em outras cores.

E só para constar este clube o qual desde que nasci aprendo cada dia mais a amar é o Clube Atlético Paranaense e suas fortes cores vermelho e preto.

Os falsos heróis Brasileiros

As olimpíadas de 2008 chegaram ao fim, uma festa que como insistem em afirmar une o mundo, apesar de todas as restrições da liberdade de expressão dos cidadãos chineses, mas isto é problema deles né (ironia extrema pra quem não entendeu), afinal o mundo foi agraciado com uma festa sensacional onde tivemos pessoas voando, pessoas andando pelas paredes, criançinhas prodígios cantando exuberantemente até que se prove ao contrário e geração de imagens de fogos de artifício pela cidade toda que foram gravadas sabe Deus quando. De qualquer forma não há como não elogiar toda a festa e a tecnologia empregada com o objetivo de encantar o mundo e até mesmo mostrar o poder de um país que cresce cada vez mais rumo a industrialização absoluta.

Mas agora o papo são as medalhas, recordes e desempenho esportivo de nosso país. No momento em que vi matérias na TV com os ginastas Diego Hipólito e Jade Barbosa, com a dupla de vôlei de praia Renata e Talita ou então com o judoca Eduardo Santos, este com uma exposição que beirou o oportunismo pela emissora global, penso que eles são os faltos heróis brasileiros, indiferente de ganhar ou não medalhas.

Observei que com as lágrimas latentes, estes atletas pediam perdão para o povo brasileiro pela decepção que causaram em todos que neste momento do ano tinham o "brasileirismo" desacerbado e eminente transitando em suas veias.
Acredito que estes atletas como muitos outros da maior gama possível de modalidades, excetuando o futebol masculino, passam situações dificílimas a partir do momento que optam em defender o esporte praticado, sofrem com a falta de patrocínio, com a falta de centros de excelência que poderiam visar a renovação dos jovens praticantes e por fim muitas vezes a indiferença, como é o caso do Judoca que foi obrigado a leiloar um agasalho do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) fornecido por outro judoca para realizar uma cirurgia no pé meses antes de estrear representando o seu país nas olimpíadas.

Somos bombardeados de campanhas sazonais que invadem o horário nobre dizendo que apóiam o esporte, que acreditam no esporte entre outros argumentos previsíveis e incandescentes que povoam a imaginação do “apaixonado” povo brasileiro por seus pais na época de olimpíada e copa do mundo, cada um na sua devida proporção.

Acabaram-se as olimpíadas e agora estes atletas brasileiros que pediram desculpa em meio a lágrimas a todo povo Brasileiro por decepcionar o país, voltarão a sua rotina de descaso, de tentativas de patrocínio e abnegação pelo esporte que escolheram como profissão, o país que eles pediram desculpa voltará a virar as costas para a sua prática e sua luta diária para chegar em 2012 em Londres. Com exceção de alguns esportes com fama sazonal como a própria ginástica olímpica que vive seu momento de popularidade, porém com o fracasso destes jogos tende a voltar ser um transeunte de cidade grande.

Por isto amigos, eu afirmo que estes atletas não são heróis brasileiros (sem nenhum menosprezo, muito pelo contrário) são apenas atletas guerreiros sim, que sofrem todo o descaso que um país despreocupado com suas bases pode proporcionar, não deviam pedir desculpas ao povo brasileiro, e sim recebe-las do governo brasileiro que insiste não solidificar estruturas e células resistentes e evolutivas para o esporte brasileiro e ao mesmo tempo empresta-se do orgulho dos atletas que ganham uma medalha e se tornam os falsos heróis brasileiros.

Parabéns a todos os atletas guerreiros que com muita força de vontade e com seus méritos conseguiram chegar a Pequim, com ou sem medalha vocês não são heróis, e sim são cidadãos que tem brio e garra para lutar pelo que acreditam mesmo com todas as adversidades do pior adversário que podem ter, que é a falta de estrutura e planejamento.

O que importa é que 2012 esta aí, e nossas chances de brilhar em Londres com nossos atletas é muito grande, podemos até lutar pelos primeiros lugares no quadro de medalhas, mesmo sem apoio e nem estrutura afinal eles não são heróis?

Como sempre digo este blog é meu, a opinião é minha e se você não gostou, porém tem argumentos sólidos para que eu mude de idéia sinta-se a vontade em mandar seu e-mail para junior.ctba@gmail.com que responderei com o maior prazer. E se caso gostou obrigado.

domingo, 24 de agosto de 2008

Marketing x Propaganda - Minha opinião

Marketing x Propaganda

Bom Dia pessoal (quer coisa mais original que chamar uma pessoa que acessa seu blog de blogueiro?), hoje falarei um pouco sobre a questão do Marketing x(leia-se versus mesmo) a Propaganda.
Inicio dizendo que minha experiência com o Marketing efetivamente falando é pequena, porém, tenho alguns motivos que posso apontar como um desrespeito que o marketing comete com uma das suas próprias ferramentas que é a propaganda.
Não sei se é desrespeito ao pé da letra, poderia dizer que é descaso, descrédito, desinteresse ou mesmo desmerecimento. Lógico que não cito de empresas renomadas com grande fatia do mercado, ou mesmo com uma visão atual, mas sim as que como o nosso Brasil são considerado emergente (emergente é um cara que tinha um gol e aparece com um Audi A3, não é rico ainda mas ta melhorando de vida).
A empresa emergente começa a ganhar certa fatia de mercado, mesmo que ainda seja irrelevante no segmento, ela sente-se com a necessidade de “falar” com o mercado, e finalmente cria seu departamento de marketing, porém o que noto em experiência própria e prática e atual é que por inexperiência ou presunção, ela comete o erro básico e não mantêm um diálogo e sim apenas ordena de forma imperativa (lógico né, ela já tem 0,02% do segmento então pode), através de ações e táticas comerciais efetivas com o preço e o produto, mas principalmente lá no ponto de venda ou através de seus representantes, então pergunto a você visitante deste espaço, e a promoção onde esta?
Vamos me responda? Diga? Vai lá você pode!!!! É isto mesmo caro leitor, simplesmente não esta, não existe aquela conquista, aquela necessidade de chamar o público para um dialogo, e sim a intenção que este responda as objeções imperativas impostas pelo marketing, afinal as pesquisas, análises e constatações dizem o que o consumidor quer e isto basta. Eu com minha experiência que considero mínima ainda, acredito que não basta, pois em um tempo de convergência de mídias, esforços consideráveis para que haja o encantamento do cliente, uma empresa que enxerga o mercado, verifica suas necessidades e carências e não age com seu P de promoção para efetivar o encantamento por sua marca, é o mesmo que um rapaz que sabe que a garota é apaixonada por ele, mas não tem coragem de se aproximar afavelmente da bela donzela.
Deixo claro que o marketing é essencial, até porque a publicidade é uma ferramenta utilizada dentro dele, mas quando efetivo e com objetivos de venda palpáveis e preocupados com o ciclo de vida da empresa, pois não adianta eu identificar uma necessidade ontem, supri-la hoje e amanha ninguém lembrar quem a supriu.
E isto ai se gostou do texto obrigado, se não gostou problema é seu (hahaha o cara mais estúpido do mundo). To brincando se não gostou, por favor, mande um e-mail junior.ctba@gmail.com, dizendo o porque que publicarei o mesmo neste espaço.

Abraço

Play It Again na Sessão Piruá

Uma boa pedida para esta segunda-feira é a Sessão Piruá do Clube de Criação do Paraná, confiram:

Na próxima segunda-feira, dia 25, o CCPR traz Tula Minassian e André Abujamra, da Play It Again, para a Sessão Piruá. O produtor executivo e o maestro da produtora de áudio vão apresentar o making of da campanha "Nova Era", criada para a Petrobrás, e também exibir comerciais que fizeram história, como o da margarina Bonna e dos cigarros Hollywood. A Sessão Piruá é aberta ao público e acontece na sede do Clube, a partir das 19h30. Reserve seu lugar pelo e-mail ccpr@ccpr.org.br.

Devaneios do Tempo

Acredito no movimento cíclico e horário das ações, a atribuição de velocidade aqui não interessa apenas extravasa situações cotidianas, rotineiras e mesmo assim excepcionais, fantásticas e efêmeras.

Sei que o melhor soneto não foi escrito a jogada impressionante não aconteceu, a música perfeita ainda é um diamante encoberto, a evolução é constante e massificante.

Fazer o suficiente hoje? Seria o melhor de ontem, e com certeza o retrogrado de amanhã, nunca bastou e nunca bastará, o intangível perfeito, o topo inacessível ainda é objeto a ser descoberto.

Metódico nas decisões, transformo variações, amenizo situações e acelero realizações entre o turbilhão de acontecimentos a única afirmação que tenho no momento: É que tudo vai passar.

Com meu esmero nos movimentos, atuo no cotidiano, amenizo mágoas e manchas, suprimo alegrias e fantasias e afirmo que tudo depende de mim, pois como dizem por aí, o Tempo muda tudo.

Por Jr.P

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Prazer eu sou o Junior

Bom Dia a todos interessados por este humilde espaço que nasce hoje, vamos as apresentações básicas, sou Eloir Pereira Padilha Junior, porém “abreviadamente” e “alteradamente” denominado Junior Padilha.
Profissionalmente sou graduado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pela Universidade Tuiuti do Paraná, e atualmente curso MBA em Gestão da Comunicação Empresarial, amor a Comunicação como um todo porém tenho uma paixão toda especial pela Publicidade, minha carreira até hoje foi desenvolvida obviamente nesta área, porém na adolescência ainda confesso que sem rumo acreditei que meu rumo seria a tecnologia da informação, e por isto cursei o 2º grau técnico em processamento de dados mas foi o que bastou para que concluísse que não iria longe neste ramo principalmente devido ao perfil dos profissionais da área, que diga-se de passagem é totalmente diferente do meu.
No âmbito pessoal tenho características mutáveis e, por conseguinte adaptáveis, mas sigo os meus traços vitalícios que são a perseverança e aguerrimento nas tarefas diárias, tenho uma família que me orgulho muito incluindo nesta observação “os agregados” que são naturais para um cara com duas irmãs, é isto mesmo me refiro aos cunhados. Outro motivo de orgulho nas conquistas pessoais é a noiva que a vida (e perdoe-me pela falsa modéstia) e minha competência proporcionaram e a sua fantástica família.
Sou um inveterado leitor nesta gama incluímos “santinhos” de candidatos com apelidos curiosos passando por manuais de abridores de latas elétricos chegando aos livros, com este prazer nada mais normal que adorar escrever, desde de sóbrias análises e artigos até devaneios sobre uma realidade comum, em breve terão oportunidade de conhecerem estas “viagens”.
Além de assistir, ler e procurar muita coisa sobre publicidade, que acreditem não é obrigação e sim um dos hobbys preferidos, aprecio a convivência com os amigos e familiares mesmo que normalmente isto se resuma a conversar em volta de mesas de bar, churrasqueiras, isopores e afins.
Além de muitos prazeres considerados normais como, teatro, cinema, ficar em casa, jogar um futebol (pra fazer número e companhia admito), dormir entre outros prazeres terrenos.
E lógico que deixei por último mas sem dúvida nenhuma esta nas prioridades do lazer (prioridades do lazer é no mínimo interessante), o meu amado Clube Atlético Paranaense, time que ao nascer me recepcionou no quarto de hospital através de uma camisa pendurada pelo cidadão barrigudo (que na época não era tão barrigudo assim) e de bigode (na época bem bigodudo) que para sociedade é conhecido como meu PAI.

Bom este é um resumo do que sou, da onde vim e pra onde irei (na verdade pra onde irei só o tempo juntamente com meu planejamento de vida na medida do possível irá dizer). Espero que gostem e acessem constantemente o blog, pois alimentarei-o-ooo com assuntos da comunicação, humor, pensamentos, opiniões e o que mais eu quiser, afinal o blog é meu.

Seja Bem-vindo, a esta tentativa de estreitar relacionamento com o mundo, fique a vontade, pode colocar o pé na mesa e abrir a geladeira.